FUTEBOL FEMININO NÃO ESTÁ PRESENTE NA EDUCAÇÃO FÍSICA DO IFSC-FLORIANÓPOLIS.
- Ian Streck
- 21 de jun. de 2018
- 2 min de leitura
Em pesquisa realizada, as estudantes do câmpus apontam que gostariam que houvesse futebol feminino.
As estudantes do IFSC não têm oportunidade de aprender futebol, já que há falta dessa modadlidade na disciplina de Educação Física nos cursos Técnicos Integrados, a coordenadoria de Ed. física tem como justificativa a falta de professores devido à grande carga horária.
Dados, obtidos através de uma pesquisa realizada em 2017 por um grupo de técnicos integrados em sanemento, apontam que das 50 meninas entrevistadas no campûs Florianópolis 30 gostam de jogar futebol , 29 das entrevistadas jogavam futebol em sua antiga escola e que 44 delas afirmaram que gostariam que houvesse futebol feminino no campûs. Segundo a estudante Clara Gotardo, ela tem muita curiosidade em conhecer e praticaria o esporte se o houvesse a modalidade exclusiva para as meninas, uma vez que os meninos não respeitam a presença de mulheres. Com o resultado da pesquisa no Câmpus Florianópolis, concluí-se que muitas das meninas entrevistadas gostam de jogar futebol, mas deixam de praticar o esporte que gostam, pois sofrem opressões e/ ou não são incentivadas a jogar futebol pelo Instituto.
Na mesma pesquisa foi feita uma estrevista com a coordenadoria de educação fisíca do IFSC Câmpus Florianópolis questionando o motivo por não haver o futebol feminino. Segundo Lucinéia Daleth da Silveira, a principal dificuldade encontrada é o pequeno número de professores habilitados nesta área e a grande carga horária que cada um enfrenta durante a semana. “Se houvesse uma menor carga horária e professores disponíveis para cumprir a tarefa, seria possível haver futebol feminino no IFSC.”
Muitas meninas gostam de jogar futebol, mas acabam não conseguindo jogar por falta de oportunidade na escola. Muitas vezes os meninos não deixam as meninas jogar, ou quando deixam, ridicularizam-nas. São poucas escolas que disponibilizam o futebol feminino na educação física, e isso acaba tornando-se um problema para o futuro, pois com a ausência do futebol elas não terão incentivo de seguirem carreira nessa área.
Reforçando uma desigualdade de gênero nesse esporte.
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