Greve geral: Opinião dos estudantes
- Luan de Azevedo Aimi
- 24 de jun. de 2019
- 2 min de leitura
A entrada do IFSC na greve foi votada e aceita em assembleia, que foi feita no dia 12/06 na própria instituição.

Nesta quinta feita (13) alguns estudantes do IFSC foram entrevistados e perguntados sobre o que acham da instituição aderir a greve e se acham que todos os professores devem concordar e não dar aula neste dia mesmo não concordando com as paralisações.
A greve tem como objetivo pressionar os parlamentares para que não se passe a reforma da previdência e nem os cortes na educação. Tendo ainda uma terceira reinvindicação pedindo por mais empregos. A greve ocorrerá por todo Brasil, tendo o IFSC concordado em aderir a ela.
Alguns estudantes divergem em relação ao assunto. Segundo Isadora Trelha e Julia Eduarda, alunas da segunda fase de eletrotécnica, a manifestação é importante para se lutar pelos direitos dos estudantes, porém, que todo professor que não queira aderir ao ato e dar aula no dia, tenha este direito respeitado e garantido. Manuela Cardoso da segunda fase de química, acredita que a paralisação é importante porém assim como Isadora e Julia acha que os professores devem ter o direito de dar suas aulas caso assim o queiram.
Para João Pedro Costa da segunda fase de eletrotécnica não deveria ocorrer uma greve geral e nem o IFSC deveria aderir a uma. Segundo o mesmo, existem formas de se manifestar mais legitimas que não atrapalhem o estudo e nem o trabalho alheio. Mesmo que votado em assembleia, o estudante acredita que - tal como ocorreu na manifestação a favor das reformas no dia 26 – se deveria manifestar-se em dias que não atrapalhassem ninguém.
Anésio Brand, professor do instituição, acredita que a greve é a forma que os professores e alunos tem de demonstrar seus descontentamentos e provar seus pontos. Ele também diz que seria o mais correto que todos os professores aderissem ao ato, já que isto foi decidido em assembleia, porém, afirma que nada impedi os professores de darem aula mesmo que no dia a instituição pare e isto fique algo inviável, mas possível.
Alguns alunos que preferiram se manter em anônimo, dizem que é um momento difícil na política do país e que as manifestações e paralisações são a melhor forma de se lutar pelos direitos e demonstrar suas ideias para os governantes.
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