IFSC aguarda projeto de acessibilidade para deficientes visuais

Deficientes visuais devem, por direito, ter o mesmo nível de acesso que não deficientes visuais, não apenas no IFSC como na sociedade como um todo.

IFSC Câmpus Florianópolis é considerado o berço da instituição, criada em 1909, é o mais antigo e maior câmpus do IFSC e através de entrevistas feitas com diversos departamentos da instituição, foi confirmado que a mesma não possui adaptação estrutural para deficientes visuais completamente dentro da norma 16537.

Nos dias atuais, segundo a administração o Instituto Federal de Santa Catarina-Campus Florianópolis conta com cerca de 7000 a 8000 discentes. De acordo com o NAPNE, dentre tantos alunos apenas 5 alunos são deficientes visuais, sendo que 2 estão com seus cursos trancados. Os números não são correspondentes com a realidade, pois cerca de apenas 0,07% dos discentes do câmpus são deficientes visuais.

O câmpus possui uma ‘Comissão de Acessibilidade’, a qual recebeu uma nova configuração de pessoas a cerca de um ano, sendo Ana Paula Boff a representante do NAPNE (Núcleo de Atendimento à Pessoa com Necessidades Específicas) da Comissão. A mesma visa auxiliar o setor de Engenharia em questões de acessibilidade na instituição.

De acordo com Boff, demandante das adequações e melhorias no campus a nível estrutural, como ela não tem o conhecimento necessário para realizar o projeto de acessibilidade, todos os pequenos e grandes projetos de adaptação são requeridos a Coordenadoria de Engenharia. Sendo que o projeto de adaptação do câmpus foi requerido a cerca de um ano.

Enquanto o projeto não é executado pela COENG (Coordenadoria de Engenharia), o Núcleo atua no câmpus demandando adaptações pontuais. Sendo esses projetos de baixo custo e executados de forma rápida.