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Doce para me corpo amargo

  • Saturno
  • 14 de nov. de 2019
  • 1 min de leitura

Andei reparando no jeito que tu anda

Como flores que balançam ao vento

Os fios do teu cabelo voando

São como folha caiem no outono

Teus lábios

Mais doce que caramelo

Imploro que um dia toquem os meus

E nem me importaria de morrer de tanta doçura

Queria tua mão

Tão suave quanto algodão

Tocando de leve meu rosto

Desejo um dia

Deitar eternamente

Na imensidão que é teu corpo nu.

PSEUDÔNIMO: Saturno


 
 
 

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