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Soneto XVI

  • Vinicius de Lacerda
  • 14 de nov. de 2019
  • 1 min de leitura

Vinicius de Lacerda

Pus-me a navegar

No vazio azul do mar

Nos seus olhos brilham a luz

Que tão tranquila me seduz

Branquidão na noite escura

Iluminando o iluminável

Fazem parte da ternura

Dessa Lua tão afável

O seu rosto seda

Minha mão acaricia

No meu peito, queima a labareda

Do seu amor, do seu calor

Fundidos num abraço

Para sempre, a todo alvor.


 
 
 

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