Vida Funesta
- Ergastiriakó Palitó
- 14 de nov. de 2019
- 1 min de leitura
Não vês Inácio, o caminho por você percorrido?
Esta é a mesma rústica floresta
Que agora de horror tudo cresta
Cobrindo o céu com ar de esmarrido
Tudo que me estava à memória, perdido
Foi cena alegre pela aresta
Consumida, arrasada e infesta
Que de presente foi te concedido
Mesmo entre as chamas, aguerrido
Se prendendo a sombra da vida funesta
O doce lembrança é o que resta
A de perdoar o homem hórrido
Por seu ato que de nada presta
Com uma melodia sincera e seresta.
Commentaires